quarta-feira, 14 de novembro de 2012

QUANTA “UNÇÃO” HEIN RITA LEE!!!

Nesta semana assisti uma cena muito desconcertante; e porque não dizer um tanto quanto estranha? A roqueira sexagenária, Rita Lee em um dos momentos mais controversos do seu show em Brasília no dia 04/11/12, levou o seu publico ao delírio ao virar de costas abaixar as calças e mostrar mais do que deveria. No início deste ano, no dia 29 de janeiro em Aracajú - SE durante um dos seus shows, ocorreu outro episódio polêmico envolvendo a cantora, os policiais que faziam a segurança do local ao atuarem contra o uso de maconha receberam grande repreensão e xingamentos da parte da cantora, que aos berros dizia que os PMs queriam aparecer no show dela mais do que ela própria e que um baseadinho não tinha problema algum sendo que a própria acenderia um no palco. Neste episódio em que os policiais cumpriam o seu papel foram chamados de “cachorros” para baixo. O publico ovacionou a atitude de Rita Lee, gritaram, aplaudiram, assoviaram, pularam, deliraram. Resultado, a cantora desceu do palco direto para a delegacia para dar explicações sobre tais ofensas e suposta apologia ao uso da maconha. Diante do delegado Rita Lee declarou que tudo teria sido fruto da “emoção.” Emoção? Como assim? Isso é unção. Bem pelo menos nos nossos dias eclesiásticos contemporâneo, isto é definido como unção. Todos os ambientes em que ocorreram tais manifestações da roqueira e a resposta de seu publico a estas reações demonstra que a cantora é “ungidona”.
Veja bem, ela estava agindo contra a lei, gritando contra autoridades, ensinando em sua apologia o que era errado, mostrando coisas que ofendem o entendimento de bons costumes e o povo “fervia” a cada gesto, a cada atitude, a cada palavra, louvando a cantora e seus atos.
Não seria este cenário para nós cristãos, familiar?
Esta semana tive o desprazer de assistir um vídeo de dez minutos em que um pregador famosão, num desses “grandes congressos” que leva o nome de um juiz bíblico que guerreou contra uma multidão de midianitas, dizendo que Jesus aos doze anos de idade com a morte de José, (deve ser uma outra tradução ou revelação entregue por um anjo de luz II Cor. 11:14 e Gl. 1:8), fazia as mesas da carpintaria, que geralmente levavam um ano segundo o pregador, em apenas um dia, milagrosamente Jesus estendia a mão e a mesa aparecia,  o pregador ainda narrava o "milagre" com aqueles sonzinhos de pregador "ungido" vusssssh que dá mais motivo para ficar "alegre no espírito", assim Jesus foi juntando dinheiro e tendo condições de ter uma casa na praia, e como o próprio mensageiro dizia: casa BOA. E a cada BOA, o povo ia ao delírio, era mistério, o povo aplaudia, rodava, falava em língua estranha, ficava de pé, era muita unção. Unção? Desculpem-me, mas só se for a mesma unção do povo que aplaudiu a roqueira, ou seja, “emUNÇÃO” = unção emocional (palavra criada para este post)
Talvez você me diga que são coisas totalmente diferentes, que eu não poderia nem comparar, mas observe o cenário, nos dois casos os protagonistas estavam no palco, ferindo a lei, mostrando a vergonha como sendo verdade, transformando o que é errado em certo, mexendo com as emoções, e o povo gritava aplaudindo ambas as ações, a diferença estava na cor do cabelo da cantora e que talvez a calça do pregador não fosse cair por causa desses suspensórios pra ficar tipo gangster.
O apóstolo Paulo deixa registrado uma advertência profética em uma de suas cartas à Timóteo que viria um tempo em que não suportariam a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoariam para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviariam os ouvidos da verdade, voltando às fábulas ( II Tm 4:3-4). Infelizmente esta palavra nos é contemporânea, atribuímos a essas heresias absurdas a “unção” que não passa de emUNÇÃO.
Talvez você diga, mas este pequeno episódio é só um detalhe, porém Paulo vai advertir que: “Um pouco de fermento leveda toda a massa”. (Gl 5:9)
Tomemos a igreja de Éfeso como exemplo de doutrina o compromisso com a verdade como está registrado em apocalipse 2:2-3,6, porque a sã doutrina agrada o Senhor, e foi motivo para elogio à tal igreja.
Fiquemos com este conselho do apóstolo.
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.”
                                                                                         Gálatas 1:8

Um comentário:

  1. Querido Fernando, concordo plenamente com suas palavras. Felizmente, num mundo corrompido (e incluo aqui muitos membros de "igreja") como o de hoje, há pessoas que se levantam para falar a verdade. Deus sempre contará com aqueles que não se corrompem ou que se conformem a este mundo e os usará como atalaias. Vamos em frente e preguemos a verdade, até o fim. Deus te abençôe.

    João Weinem

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