Vi a Sofia pela primeira vez, no ventre, já entre o primeiro e o segundo mês de gestação, quando eu e minha esposa fizemos uma ultrasonografia para nos certificar se estava tudo bem, logo após descobrirmos a gravidez. Me lembro como se fosse hoje, quando apareceu aquela manchinha na tela, um serzinho de pouquíssimos centímetros, dava para ver o coraçãozinho acelerado e o som das batidas ali dentro do ventre, a sensação que senti foi inexplicável, minha esposa até achou que não tive sentimentos, mas a verdade é que fiquei pasmado, e engasgado, não conseguia falar, tive vontade de chorar e chorar muito, só que me segurei porque aprendi que homem não chora. Porém posso garantir, foi a experiência mais linda e assombrosa que eu tive, fiquei perplexo, e paralizado ante a esse acontecimento.
O salmista, antes mesmo da tecnologia que temos hoje, de poder ver um bebê ainda no ventre e ouvir as batidas de seu coração, já declarava estupefato a maravilha de Deus na formação de um ser, como o Senhor criou os detalhes, os órgãos, os ossos e todas as coisas necessárias para que haja vida. Eu porem, somente após essa experiência que tive, de ver minha filha no ventre é que consegui entender o assombro de Davi ao falar da onipotência e onisciência de Deus e dos milagres que Ele opera.
O poder de Deus é algo para ser visto e experimentado. Olhe ao seu redor, e verá que tudo é assombroso, porque foi Deus quem criou. Você está cercado de milagres e mais que isso, você é um milagre Dele.
“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio da minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”
Salmo 139:13-14
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